O ex-vice-governador do Estado do Tocantins, Paulo Sidnei e o Presidente do Sindicato Rural de Araguaína precisam serem responsabilizados por incitar atos anti-democráticos e disseminar fake news sobre as eleições e segurança das urnas.
Em 02 de Novembro de 2022, em frente ao Batalhão da Polícia Militar em Araguaína, o ex-vice-governador disseminou fakes news e colocou em dúvidas a segurança das urnas em discurso a grupo pedia intervenção militar no país.
No discurso, o ex-vice-governador disse que foram contratadas três grandes empresas internacionais para fiscalizar as eleições no Brasil (dos Estados Unidos, Rússia e Alemanha).
“Estão aqui desde o primeiro turno e pouca gente sabia disso. Fizeram uma auditagem nos dois turnos das eleições. Os dois turnos foram surrupiados. Vou dar uma informação pra vocês que me passaram e espero que se confirme mais tarde, hoje. O Bolsonaro ganhou as eleições no 2º turno com 65% dos votos. O relatório dessas empresas foi entregue para o Exército e eles fizeram quatro relatórios constatando tudo no 1º e 2º turnos. Todos dois foram fraudados”, afirmou Paulo Sindei.
Após o O na íntegra divulgar vídeos com a fala mentirosa e criminosa de Paulo Sidnei, o petista Paulo Mourão reagiu.
"O Dr. Paulo Sidnei deve ter sofrido algum desgaste mental, eu acho que o Ministério Público precisa tomar uma providência. Atos como esse são atos terroristas e golpistas, isso não é uma fala somente é um ato golpista", afirmou Paulo Mourão.
Outro apoiador dos movimentos extremistas e anti-democráticos, é o Presidente do SRA, Wagner Borges.
Na noite de segunda-feira, 31 de Outubro de 2022, em ato contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro, Wagner fez um pronunciamento em que pôs em dúvida o resultado das urnas eletrônicas e servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), apesar de, no município, o liberal ter vencido, por 58,23% dos votos válidos contra 41,77% para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em vídeo, Wagner Borges aparece questionando a condução dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
“Mostramos a todos os riscos para onde poderíamos ir. Chegamos ao fim, ao 2º turno, e lá colocamos nosso voto, 22. No final, cada um ficou em uma seção em Araguaína, e a gente viu os fiscais do TRE, os funcionários, sair com um cartãozinho dentro da bolsa, entrar no carro com um motorista e levar para mandar estes votos. A gente tem certeza que naquela bolsa só estava nosso cartão? Da nossa urna? A gente tem esta certeza? Eu não tenho. A gente não sabe o que estava dentro desta bolsa. Cartão qualquer um faz, hacker… O fato é que a gente não tem certeza”, repetiu.
Wagner Borges é também um dos financiadores dos grupos de bolsonaristas extremistas no Tocantins.
Sem sombra de dúvidas, os discursos mentirosos e de ataques à segurança inquestionável das urnas e fake news, contribuem diretamente para os ataques a democracia, e inflama a população a reagirem de forma criminosa como aconteceu no último Domingo, 08, na invasão aos três poderes.
Créditos (Imagem de capa): Internet
Comentários: