Até parece uma maldição, mas apenas Mauro Carlesse dos Governadores interinos que ocuparam a cadeira do executivo estadual, conseguiu se reeleger no Tocantins.
Em 9 de setembro de 2009 após a primeira cassação de Marcelo Miranda, Carlos Gaguim, era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu o Governo do Tocantins, mas mesmo com a máquina do Estado, o hoje atual deputado federal não conseguiu sair vitorioso nas urnas.
O mesmo aconteceu com Sandoval Cardoso, que era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu em 4 de maio de 2014 após a segunda renúncia de Siqueira Campos, ficou até o fim daquele ano. Mesmo percorrendo o Estado com uma verdadeira caravana de lideranças políticas e anunciando obras, teve o mesmo, triste destino de Gaguin, foi derrotado nas urnas.
Mauro Carlesse, foi uma exceção, após a segunda cassação de Marcelo Miranda do cargo de Governador do Estado, em 2018, o então presidente da Assembleia Legislativa na ocasião, assumiu o cargo de forma interina em 19 de abril de 2018 e conseguiu a proeza de se reeleger, e renunciou o cargo ao cargo para escapar de impeachment e Wanderlei Barbosa assumiu.
Isso significa que Wanderlei Barbosa terá que suar a camisa para garantir sua reeleição e assim escapar da maldição dos governadores interinos. Porém existe uma diferença entre o atual governador e os outros acima citados, Barbosa não veio da Presidência da Assembleia Legislativa para ocupar o cargo vago de governador do Estado, Wanderlei era o vice e foi eleito pelo voto juntamente com Carlesse.
Mas isto tem uma explicação, os governadores interinos nunca tiveram a fidelidade do eleitor tocantinense, apenas dos grupos políticos conseguiram fidelizar o eleitor, o grupo liderado por Siqueira Campos e o grupo político liderado por Marcelo Miranda.
Créditos (Imagem de capa): Montagem
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